7 de agosto de 2009

"luto e homenagem - John hughes"

Tudo Que Restou está oficialmente de luto!


John Hughes, diretor, roteirista e produtor de grandes clássicos do cinema infanto-juvenil da década de 1980, morreu hoje pela manhã de um ataque cardíaco fulminante enquanto fazia sua caminhada matinal, em Nova York.


Entre os filmes que dirigiu, alguns tornaram-se ícones de toda uma geração e símbolos especiais do imagético em torno do não ser adulto. Dentre eles destacam-se:


O Clube dos Cinco
(The Breakfast Club - 1985)
Esse filme foi responsável por toda uma geração posterior de cineastas criarem e desenvolverem os estereótipos dentro de cada filme adolescente. É a partir da sujeição de cincos alunos que tiveram seus motivos para estarem na detenção por um sábado todo que o filme se desenrola. Ali, o esportista, o nerd, a princesinha, o rebelde e a lunática trocam experiências e se descobrem mais iguais. Se na escola, eles compõem partes diferentes do todo, na sociedade eles sofrem exatamente as mesmas pressões e acabam tendo os mesmos problemas, só que com uma roupagem diferente para cada um deles.

Em 2005, o MTV Movie Awards decidiu fazer uma homenagem ao filme e lembro que foi realmente emocionante:





Curtindo a Vida Adoidado
(Ferris Bueller's Day Off – 1986)

O maior sucesso de John Hughes como diretor é talvez o mais contestador dos filme, pois ensinou a uma geração que matar aula é uma arte, que viver dentro das regras te faz perder o melhor da vida e que, com jeito, você acaba sempre se safando. Isso fez com que o filme logo se tornasse um marco dentro de um universo imagético e simbólico de uma sociedade particionada, como a do período ainda sobre o julgo da guerra fria. Afinal, quem não queria ser Ferris Bueller?

John Hughes ainda dirigiu, roteirizou e produziu outros grandes filmes. A lista é longa e a maioria já fez parte de nossas sessões no meio da tarde. Fica a dica de tantos outros que ele dirigiu, como Gatinhas e Gatões (1984), Mulher Nota 1000 (1985), Quem vê cara, não vê coração (1989), e outros mais que ele roteirizou, como Esqueceram de Mim (1990), Alguém muito especial (1987), entre outros, que podem ajudá-los a rememorar um tempo muito legal de nossas vidas, assim como homenagear o responsável pela construção de um mundo que a gente sequer sabia que existia, tornando-se quase que um J.D. Sallinger moderno.

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