6 de maio de 2008
Para começar, tudo que restou!
No início, havia a disponibilidade, a imaginação e talvez a vontade de ver algo meu fora de mim, mesmo que invertido como um espelho. No início, o que era certo postulava ao lado do que se achava errado e de mãos dadas, eles ensinavam a vida correr atrás de balões, enquanto eu era um tolo em acreditar que meu mundo caberia em várias linhas, várias palavras... na verdade, nunca precisei de tantas, pois quando eu me dispunha a falar algo era sempre com tão pouco de mim, que aquele “eu-presente” precisava gritar, acenando as mãos desesperadamente, para alguém se dar conta de que estava ali, mesmo que todas as linhas parecessem dizer algo que importante. Mera tolice, isso pouco importava. Ainda hoje, pouco importa.