“Mas também, às vezes, a Noite é outra: sozinho, em postura de meditação (será talvez um papel que me atribuo?), penso calmamente no outro, como ele é: suspendo toda interpretação; o desejo continua a vibrar (a obscuridade é transluminosa), mas nada quero possuir; é a noite do sem-proveito, do gasto sutil, invisível: estoy a oscuras, eu estou lá, sentado simples e calmamente no negro interior do amor.”
Roland Barthes, Fragmento de um discurso amoroso.
Roland Barthes, Fragmento de um discurso amoroso.
De volta aos textos (acadêmicos ou não): ainda me perdendo, meio que me achando. Encontrando alento em velhas vozes que se superam quando aparecem e chacoalham o que acho que não posso fazer, dizendo: você sabe, faça! Essas criaturas bizarras de outro planeta que insistem em acreditar...
Jon Bon Jovi, Lay your hands on me - Live at Wembley, 1995.