
Para ele, a dança era única, era a conexão com a terra ancestral, era algo que perduraria até o fim dos dias, era o amor. Isso! Para ele a dança e o amor andavam de mãos dadas.

Ele esquecia do mundo enquanto dançava, exceto dela. Ela se nega a dançar sempre por timidez, vergonha ou algo assim, mas ele sabia que estaria completo se de, alguma forma, ela estivesse ali. Ela não queria deixar de olhá-lo dançando, pois amava vê-lo dançar.
Um dia, ela se levantou e o abraçou, então eles dançaram. Deveria ser o fim do mundo, fim de tudo, fim de noite ou simplesmente o último dia naquele lugar ao sul do paraíso e ao norte do inferno.

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da série "estado crônico"
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