9 de agosto de 2012

estado crônico: o mundo é vasto

O mundo é tão grande, que como um convite, pede pra ser desvendado. Seja cortando os ares, cruzando mares, desbravando continentes. Somos minúsculos, inexpressivos diante da imensidão da Terra e talvez por isso sejamos tão curiosos diante dela e de quem ela abriga.

A humanidade é imensa e cada ser carrega uma história, uma experiência diante do mundo. Somos os que sobreviveram, os que se adaptaram, os que permaneceram, mas justamente por vivermos em comunidade.

Somos solitários, mas não estamos sozinhos. O que nos ajuda a entendermos o que somos é justamente a interação entre nós (enquanto grupo que se reconhece como grupo) e os outros (aqueles que não somos nós, mas que poderiam ser...). Os outros são um convite, são novas terras a serem desbravadas, são oceanos imensos, são águas profundas em que mergulhamos tentando compreendê-los, mas na verdade, compreendemos a nós próprios com isso.

Viva tudo que puder viver, em qualquer lugar do mundo. Trocar experiências sempre nos ajudou a entender que gigantesco mundo é esse em que fomos jogados. Então, se jogue! Fotografe o que puder, tentando buscar ângulos que outros não conseguiram. Desenhe o que conseguir, mesmo que nunca tenha desenhado antes. Ouça música o tempo todo, mas ela nao precisa vir dos fones de ouvido, pode ser das ruas e, acredite, as ruas sempre ecoam tons particulares que as cidades abrigam. Cada cidade é um mundo, um recomeço, uma nova experiência talvez até igual a anterior, mas diferente!

Eu sei que somos raízes, que por vezes achamos que o que nos define é onde estamos. Besteira! O que nos define é a soma de várias variáveis: é por onde passamos e as marcas que deixamos; é onde sonhamos dar o próximo passo e a escolha em realizá-lo; é o agora, e esse momento é só seu, não desfrutar dele é simplesmente não viver.

Jogue-se ao mundo de peito aberto e não ao mar do esquecimento. As memórias serão sempre suas e nem se preocupe, você esquecerá muita coisa, mas é normal. Precisamos enterrar os mortos para darmos espaço aos vivos, em uma mistura de luto e celebração, lembrança e esquecimento.

Nesse momento, já distante de onde começamos nossa jornada pela Terra, mesmo que nunca tenhamos ido a lugar algum, podemos fechar os olhos e respirar fundo, pois independente de quais foram as nossas escolhas, poderemos nos orgulhar de nós mesmos tê-las feito...

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...