11 de maio de 2011

a estrada

A estrada

Tão fortes quanto os densos moldes
É essa minha vontade louca de partir
De conhecer novas paragens, lugares
De um novo mundo, respirar e sentir

A cada momento, o tempo urge mais
Ruge feroz que aqui não é meu lugar
Cada segundo é um segundo que morre
E eu preso aqui, sonhando em voar

Nem asas tenho mais pra fugir desse local
Mas já desfiz as amarras, desatei os nós
Cortei meu próprio cordão umbilical

E se eu partisse
E se eu deixasse isso tudo pra trás
O que me restaria
Além da certeza de que não volto mais
As escolas estão fechadas
Ocultam as fachadas seus valores morais
Não me falta mais nada
É o chamado da estrada e eu vou correr atrás

Minha sorte foi lançada como dados
Jogados por mãos que não me controlam mais
Mas ainda havia o meu coração perdido
Que viu que tudo aqui era pequeno demais

Não se confunda comigo, eu não sou tolo
O mundo é um todo de bons e maus
Mas prefiro viver esses momentos incertos

Do que definhar numa redoma de cristal

Nem asas tenho mais pra fugir desse local
Mas já desfiz as amarras, desatei os nós
Cortei meu próprio cordão umbilical

E se eu partisse
E se eu deixasse isso tudo pra trás
O que me restaria
Além da certeza de que não volto mais
As escolas estão fechadas
Ocultam as fachadas seus valores morais
Não me falta mais nada
É o chamado da estrada e eu vou correr atrás

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